Aprovação do PL da Terceirização
demonstra poder e o peso do Financiamento
privado (empresarial) na Campanha
eleitoral.
Trabalhadores anunciam paralisação
nacional no dia 15 em repudio a aprovação da PL da Terceirização que contou com
forte lobby empresarial e apoio do presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os deputados votaram de acordo com
sua legenda, apenas PT, PCdoB e Psol votaram contra a proposta, que tramita há
11 anos no Congresso, mas que foi apontada pelos parlamentares que a aprovaram
como necessária para reduzir os impactos da atual redução da atividade
econômica. A aprovação do texto base do PL é considerada pelas representações de
trabalhadores e por outros movimentos sociais um retrocesso e um ataque a
direitos trabalhistas conquistados em diversas lutas do movimento sindical.
Na avaliação de analistas e
representantes do Judiciário e entidades diversas da sociedade civil, a
autorização resultará em perdas salariais e sociais dos trabalhadores.
Aprovação do PL da Terceirização
demonstra poder e o peso do
Financiamento privado (empresarial) na
Campanha eleitoral.
A presidenta Dilma Rousseff disse
hoje (9) que a terceirização não pode “comprometer direitos dos trabalhadores”.
Em entrevista coletiva, a presidenta disse que o governo acompanha “com muito
interesse” a tramitação do projeto de lei que regulamenta o trabalho
terceirizado no país, aprovado ontem (8) na Câmara dos Deputados.
“Existe uma questão ligada à terceirização, sim, que precisa ser tratada. Agora, a posição do governo é no sentido de que a terceirização não pode comprometer direitos dos trabalhadores. Nós não podemos desorganizar o mundo do trabalho. E temos de garantir que as empresas contratadas assegurem o pagamento de salários, de contribuições previdenciárias e, ao mesmo tempo, também paguem seus impostos”, disse.
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