Os que querem voltar ao poder, em governar o Brasil, foi um banho de água fria em suas intenções, com a divulgação da taxa de desemprego na zona do Euro. Essa notícia que foi destaque na Europa, Estados Unidos e na Ásia e na contra mão, os jornais no Brasil, o Estadão, Folha de São Paulo e o Grupo Globo não deram destaque a essa informação.
Para conscientizar a população
brasileira, sem tomar partido, neste artigo vamos comparar o desemprego na Zona
do Euro e no Brasil.
No Brasil, a taxa de desemprego foi a
mais alta em dois anos. O índice de 7,9%, registrado nos três primeiros meses
de 2015, é bem maior que o do período imediatamente anterior, e ficou acima da
taxa do primeiro trimestre de 2014.
Entre as mulheres e os jovens, o desemprego
é maior. A taxa foi de 6,6% para os homens e de 9,6% para as mulheres. Dos
jovens de 18 a 24 anos, 17,6% estavam sem trabalho nos primeiros tres meses do
ano, mais que o dobro da média nacional, que foi de 7,9%.
"O mercado de trabalho está com
uma geração menor de postos de trabalho, mostra uma procura maior por emprego
e, consequentemente, o reflexo disso é uma taxa de desocupação maior, um nível
de ocupação menor", afirma Cimar Azeredo, coordenador do IBGE.
Para barra esse crescimento do
desemprego, além do ajuste fiscal, o governo federal criou, por meio de medida
provisória (MP), o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que vai permitir a
redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30%.
De acordo com o ministro-chefe da
Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, "É mais importante usar
recursos públicos para manter o emprego do que para custear o desemprego. É um
programa ganha-ganha, orientado claramente para manutenção do emprego em um
período de crise", afirmou Rossetto, acrescentando que o programa é aberto
para qualquer setor da economia que tenha redução de emprego e renda.
Na Europa, a taxa de desemprego na
zona do euro permaneceu estável em junho, em 11,1%, segundo dados publicados
nesta sexta-feira (31) pelo Eurostat, o escritório europeu de estatísticas.
O dado é o mesmo que o registrado nos
meses de abril e maio no conjunto dos 19 países que compartilham a moeda única,
e significa uma redução de meio ponto percentual em números interanuais, contra
11,6% de desemprego registrado em junho de 2014.
A taxa de desemprego mais baixa foi a
da Alemanha (4,7%), seguida de Malta (5,5%) e Luxemburgo (5,7%).
No outro extremo, sem surpresas, a
primeira posição foi para a Grécia, com 25,6%, segundo os dados de abril, os
últimos disponíveis. É seguida por Espanha (22,5%), Chipre (16,2%), Itália (12,7%), Portugal (12,4%) e
na França 9,8%.
Sobre o desemprego jovem, em junho
atingia 20,7% da população ativa com menos de 25 anos na UE e 22,5% na zona
euro, abaixo dos valores de há um ano, de 22,1% e 23,6%, respetivamente, Em
Portugal o desemprego atingia 20,3% dos jovens.
Os países com mais desempregados
entre os jovens continuam a ser Grécia (53,2% em abril de 2015) e Espanha
(49,2%), mas também Itália (44,2%) e Croácia (43,1% no segundo trimestre). Do
outro lado, o desemprego jovem é menos significativo na Alemanha (7,1%), Malta
(10%) e Estónia (10,1% em maio) e Dinamarca e Áustria (10,3% cada um).
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