EUA podem endossar oficialmente tese de fraude
eletrônica nas nossas eleições 2014
fonte: YAHOO
Em 29 de outubro de 2006 o
poderoso matutino The New York Times denunciou que os EUA investigavam a
presença das mãos do governo de Chávez num suposto golpe eletrônico em urnas,
em vários países. O centro de tudo era a empresa venezuelana Smartmatic.
Empresa essa que, aliás, também trabalhou no Brasil prestando seus serviços nas
eleições presidenciais de 2014.
Nas eleições presidenciais de
2014 a empresa recebeu um contrato junto ao TSE no valor de R$ 136.180.633,71 (cento e trinta e seis
milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e três reais e setenta e um
centavos)
Esse contrato foi revogado meses
depois com sua publicação no Diário Oficial da União.
Sabem qual o problema de tudo
isso, que muitos lerão como “mais uma teoria conspiratorial”? É que no próximo dia 21 de março a presença
da Smartmartic no Brasil vai ser discutida nos EUA, no prestigioso The National
Press Club. Falarão sobre o tema o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe, Olavo
de Carvalho, o irmão do ex-presidente Bush, Jeb Bush, e o sempre sério e respeitado
senador Marco Rubio. Confira:
Ou seja: os EUA passam a
endossar, justamente nestes tempos bicudos, a tese de que o Brasil pode ter
sofrido um golpe eletrônico chavista.
Tecnicamente isto é possível,
como este blog já trouxe em primeira mão em Novembro passado.
Agora, os dois pontos polêmicos
contra a Smartmatic:
1) O general venezuelano Carlos
Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns
anos vive exilado em Miami, descreveu o controle dos resultados das eleições
venezuelanas. Confira abaixo a tradução:
Cuba desenvolveu um Plano de
Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na Venezuela, que inclui a
manipulação das máquinas de votar e cujo objetivo é estabelecer neste país um
regime comunista sob uma fachada eleitoral democrática.
Em artigo anterior sobre a
SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por quatro inteligentes
engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o cavalo de Tróia desenhado pelo
G2 cubano para controlar as eleições venezuelanas. No presente escrito
descreverei a forma como se formulou e desenvolve esse plano, cujo objetivo é
perpetuar um governo comunista por trás de uma máscara democrática na
Venezuela.
O que lerão na continuação não é
ficção científica nem especulações, senão o produto de uma detalhada
investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma seqüência de artigos
escritos na convicção de que quanto mais conheçamos a fraude eletrônica que se
nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O que não devemos fazer é ignorá-la
ou, pior, negá-la.
O “Plano de Controle Eleitoral
Revolucionário” (PROCER), é a primeira aplicação cibernética do “Projeto
Futuro” de Fidel Castro. Este mega-plano foi formulado como parte da estratégia
a utilizar no cenário internacional que Castro chamou de “a batalha das
idéias”. O objetivo é construir o que eles chamam a “Pátria Grande Socialista”,
dirigida vitaliciamente por Fidel e seus sucessores mediante o controle das
mentes nos países dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro “O
império de Fidel”, que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma
faceta de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.
O “Plano PROCER” foi desenvolvido
no máximo segredo por um seleto grupo dos mais brilhantes professores e alunos
da Universidade de Ciências Informáticas (UCI) de Cuba, em conjunção com o G2.
Seu objetivo foi controlar o sistema eleitoral venezuelano desde Havana para
potencializar o carisma e popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil
desenvolver o plano, dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além
disso, com recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição
ao uso de tecnologias avançadas.
A “Universidade de Ciências
Informáticas” (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um projeto favorito de
Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe vendeu a idéia. Este centro
de estudos tem seu pedigree na inteligência militar cubana porque foi criado
nas antigas instalações da “Base Lourdes”. Esta instalação secreta era a
sofisticada estação de rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para
espionar e atacar ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A
instalação foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em
comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético passou para
mãos cubanas. Antes de se retirar, os soviéticos deram treinamento técnico aos
novos operadores do G2 cubano. Na UCI forma-se o creme e a nata dos experts em
telemática e espiões eletrônicos cubanos. A telemática é disciplina que se ocupa
da integração dos sistemas informáticos de controle e comunicações em projetos
cibernéticos aplicados a sistemas sócio-políticos como o “PROCER”.
A UCI serve de fonte de pessoal
técnico e cobertura para a “Operação Futuro”, a mais apreciada jóia da coroa
cubana. “Futuro” é o nome-chave do desígnio hegemônico de Fidel na
Hispano-América. Para conseguir esse objetivo, a UCI dirigida pelo G2 cubano
desenha e executa uma série de projetos telemáticos super secretos, que vão
desde o controle de identidade até aplicações eleitorais e controle cibernético
do governo e do Estado. Estes projetos estão enquadrados em um cenário
estratégico que Fidel chama “a batalha das idéias”.
O plano “PROCER” para a Venezuela
complementa a política de infiltração de agentes e guerrilheiros que Fidel
manteve desde que chegou ao poder em 1959. Constitui o passo decisivo que
permitirá aos irmãos Castro dominar a Venezuela.
A arma cibernética tem como
objetivo a penetração dos sistemas informáticos de alguns países vizinhos através
de seus sistemas de comunicações. Esta estratégia permitiria obter informação
classificada e eventualmente controlar os países escolhidos, em conjunção com
os agentes cubanos infiltrados em seu seio e seus colaboradores. Depois do
colapso soviético esta idéia permaneceu congelada por longo tempo por falta de
recursos. A chegada de Chávez ao poder em 1999, permitiu a Fidel contar com
financiamento adequado para desenvolvê-la. Naquela ocasião, o “PROCER” estava
pronto.
2) A operação eleitoral levada a
efeito pela Smartmatic na Venezuela, segundo o general, dispunha de uma “rede
top secret”, uma espécie de intranet paralela que permitiria o controle da
votação e encaminharia os dados da votação em tempo real para um data center
provavelmente instalado em Cuba.
Este post alerta o leitor a algo
bem simples: os EUA entraram de cabeça, agora, na tese de que nossas eleições
foram fraudadas.
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