A presidenta Dilma Rousseff afirmou
nesta sexta-feira (7), em Roraima, que o Brasil é hoje um País muito diferente
do que teve de enfrentar, na época da ditadura, principalmente porque é hoje
uma democracia, e segundo ela, “uma democracia respeita a eleição direta pelo
voto popular”.
“Eu respeito a democracia do meu
País. Eu sei o que é viver sei numa ditadura. Por isso, eu respeito a
democracia e o voto. E podem ter certeza de que, além de respeitar, eu honrarei
o voto que me deram”, garantiu ela durante cerimônia de entrega de 747 casas do
programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) a famílias de baixa renda em Boa Vista.
“A primeira característica de quem
honra o voto que lhe deram é saber que é ele a fonte da minha legitimidade, e
ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu”, entatizou.
A presidenta acrescentou: “Ao longo
da vida eu passei muitos momentos difíceis. Sou uma pessoa que aguenta pressão.
Sou uma pessoa que aguenta ameaça. Aliás, eu sobrevivi a grandes ameaças à
minha própria vida”.
Dilma afirmou ainda que é preciso
dedicação “à garantia da estabilidade institucional, econômica, política e
social do País” e disse que trabalhará “incansavelmente” para isso “nos
próximos meses e anos do meu mandato”. Ela também reforçou a necessidade de
“respeito entre os Poderes”.
Economia
Ao abordar o tema da economia, Dilma
disse ser “fato que o Brasil passa por dificuldades”, mas disse também que “é
fato que nós somos hoje um país muito mais robusto, muito mais forte”.
“Sei que tem brasileiros que estão
sofrendo. Por isso que eu me comprometo a trabalhar diuturna e noturnamente. A
gente tem um horário de serviço como presidente, às vezes um pouco longo. Mas
isso é minha obrigação, é meu dever”, afiançou. “Eu me dedicarei dia e noite,
hora por hora, a garantir que o País saia o mais rápido possível das suas
dificuldades”, agregou.
Ela lembrou também que o País hoje
tem muitas reservas em dólar para enfrentar crises econômicas. “Antes, o
Brasil, quando havia qualquer problema, ou interno ou externo, tendia a ter
dificuldade para pagar suas contas externas. Ou seja, não tinha dólar para
pagar suas contas. Hoje, o nosso País tem mais de US$ 300 bilhões de reserva.
Nós não quebramos”.
Falando em defesa do Brasil, a
presidenta lembrou que o País avançou muito nos últimos anos, quando tirou
milhões de pessoas da pobreza extrema e da miséria e transformou a sociedade
brasileira.
“Antes, a gente era principalmente um
país só de pessoas bem pobres. Hoje, somos um país majoritariamente de classe
média. Melhoramos todas os nossos indicadores de educação. Aí, alguém pode
falar: ‘Mas tem ainda muita coisa para fazer’. E eu concordaria com a pessoa. É
verdade. Vocês só imaginem tudo que ainda temos para fazer”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário