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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Na TV, PT adota um discurso de otimismo e tenta separar a crise econômica pela qual passa o País da crise política e repudia "oportunismo"; assista

No programa do horário politico do PT  que vai ao ar em rede nacional na noite desta quinta-feira 6, o PT adota um discurso de otimismo e tenta separar a crise econômica pela qual passa o País da crise política, criada, segundo o partido, pelo "oportunismo" de quem "só pensa em si mesmo".
              
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Ancorado pelo ator José de Abreu, o programa pede "esperança e união" e afirma que os governos petistas "retardaram" a chegada da crise por seis anos, mas que agora o País passa por "problemas passageiros" e, por isso, está sendo realizado o ajuste fiscal.

Nesta situação, afirma o PT, há pessoas "querendo criar uma crise politica". O programa então exibe imagens de figuras oposicionistas como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Agripino Maia (DEM-RN) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e dos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Paulinho da Força (SD-SP) e afirma: "não se deixe enganar por quem só pensa em si mesmo".

Na sequência, surge o presidente do PT, Rui Falcão, afirmando que quem circunscreve a crise econômica ao Brasil deseja apenas "enfraquecer o governo". "Aos que não se conformam com a derrota nas urnas, só pedimos uma coisa: juízo", afirma.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece na segunda metade do programa, lembrando que também fez um ajuste fiscal e que, depois dele, a economia melhorou. "Nosso pior momento ainda é muito melhor para o trabalhador do que o pior momento dos governos passados", diz Lula. "Nosso maior ajuste ainda é menor do que os ajustes que eles fizeram. Por isso, temos tudo para ter um futuro melhor do que o nosso presente e muitíssimo melhor que o nosso passado", afirma.

A presidenta Dilma Rousseff, cuja popularidade segue em queda, surge no fim do programa. Ela afirma que o País passa por "um ano de travessia" e que os brasileiros passaram a cobrar mais de suas instituições e representantes. "Neste novo Brasil, nenhum governo, nenhum governante pode se acomodar, muito menos uma pessoa como eu. Sei que muita coisa precisa melhor, tem muito brasileiro sofrendo, mas juntos vamos sair dessa. Tenho o ouvido e o coração nos que mais precisam e nos que vivem do suor do seu trabalho".


No fim do programa, o PT manda um recado a quem realiza "panelaços" contra o partido, o que se tornou comum em 2015 em falas de Dilma ou inserções do PT. O partido diz não ter "nada contra" esse tipo de protesto, mas afirma: "Só queremos lembrar que fomos o partido que mais encheu a panela do brasileiros. Se tem gente que se encheu de nós, paciência. Estamos dispostos a ouvir, corrigir, melhor. Mas com as panelas, vamos continuar fazendo o que a gente mais sabe: enchê-las de comida e esperança. Esse é o panelaço que gostamos de fazer"

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