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José Dirceu (o segundo em pé, da esquerda para a direita), junto com os demais prisioneiros políticos libertados em troca do embaixador norte-americano. Fotografia efetuada antes do embarque do grupo para o exílio. |
José Dirceu iniciou sua militância
política no movimento estudantil em 1965, ano em que iniciou seus estudos de
Direito na PUC-SP, sendo vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes
(DCE) no período de 1965-66.

José Dirceu (o segundo em pé, da
esquerda para a direita), junto com os demais prisioneiros políticos libertados
em troca do embaixador norte-americano. Fotografia efetuada antes do embarque
do grupo para o exílio.
Em 1969 os grupos guerrilheiros
marxistas-lenistas conhecidos como MR-8 e ALN seqüestraram o embaixador dos
Estados Unidos, Charles Burke Elbrick. Os revolucionários exigiram a libertação
de uma lista de prisioneiros políticos, entre eles José Dirceu. O incidente do
seqüestro do embaixador foi contado no livro "O Que É Isso,
Companheiro?" (1979), de autoria do deputado Fernando Gabeira (PV),
posteriormente transformado em filme (Bruno Barreto, 1997). Em 2007, o diretor
Silvio-Da-Rin lançou o documentário "Hércules 56", onde os
protagonistas relatam em detalhes sobre o episódio do sequestro e da libertação
dos 15 presos. O filme dá voz também a todos os que foram trocados pelo
embaixador norte-americano e que ainda estão vivos.
Os presos trocados pelo embaixador,
deportados do Brasil, seguiram para o México, a bordo do avião da Força Aérea
modelo C-130 Hércules, matricula 2456. De lá seguiram para Cuba e Paris. Dirceu
foi para Cuba. Durante o exílio, trabalhou, recebeu treinamento militar e
estudou na ilha.
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