Repórter do 'Jornal da Globo' estava direto do Congresso Nacional quando manifestante surgiu com cartaz
São Paulo- Uma fato inusitado chamou a atenção dos
telespectadores do "Jornal da Globo" na madrugada desta quinta-feira.
Durante uma transmissão ao vivo de Brasília -- quando a repórter Giovana Teles
dava informações sobre a Operação Lava Jato, na porta do Congresso Nacional --
um homem invadiu a transmissão segurando um cartaz dizendo: "#Globo
Golpista quer incendiar o país".
Após a invasão, o manifestante foi retirado rapidamente do
local e a jornalista mostrou-se irritada com a situação e lamentou o incidente.
"Quase fomos interrompidos, não considero que isso faça parte da
democracia, mas vamos seguir com nossas informações, que é isso que importa
para os nossos telespectadores", afirmou.
O apresentador do telejornal
William Waack também se mostrou irritado com o protesto do homem e
disse: "Você reagiu bem a essa bobagem, Giovana. Gostei de ver. Vamos
continuar com a cobertura jornalística que é o que interessa e é o que a gente
faz", comentou.
Essa não é a primeira vez que a emissora tem invasão em seus
links ao vivo, durente a Operação Lava Jato.
Na última semana, o mesmo homem tentou atrapalhar um link da
Globo News, canal a cabo da Globo, para criticar a família Marinho, durante a
cobertura que o canal fazia da 24ª fase da Operação da Lava Jato, em que o
ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva foi levado pela Polícia Federal para
depor na Polícia Federal em São Paulo.
Na ocasião, segurando uma placa com os os dizeres
"Mansão dos Marinho. Paraty" o rapaz tentou atrapalhar a repórter
Marina Franceschini que estava no Congresso Nacional, em um link ao vivo com o
estúdio. O cartaz fazia referência ao caso da mansão de veraneio que seria dos
herdeiros de Roberto Marinho, em Paraty. A propriedade, que vem sendo
investigada pelo Ministério Público, foi construída em área desmatada de um
parque federal e em área pública.
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